A arte de "Cambonar"
O cambono, ele é um ajudante direto das entidades, principalmente no entendimento a respeito de trabalhos e banhos.
Ele tem que possuir uma atenção fora do normal, pois não o compete somente o vestir e dar de beber e fumar as entidades; cabe a ele o entendimento do consulente, a respeito de tudo, pois nem sempre a entidade possui uma fala simples, de modo a entender e compreender o que está sendo falado.
Possuir uma forma discreta de se aproximar, pois muitos consulentes se sentem envergonhados na presença de outras pessoas, de preferência quando for solicitado pela entidade, pois essa saberá a hora certa de pedir auxilio os cambonos.
Os cambonos também tem o mesmo ritual dos filhos de incorporação, devem acender seu anjo da guarda, como tomar os banhos propostos pela casa nos dias dos trabalhos, a fim de que se amenize as cargas que envolveram a gira. Sem o Cambono(a) se torna muito complicado, o bom funcionamento, por isso merecem respeito.
Porque ele também é um médium que possui o cérebro que condutor das informações, principalmente quando cambona um médium inconsciente.
Responsabilidade
Tanto quanto o médium de incorporação, o médium cambono de sustentação precisa conhecer a mediunidade e tudo o que diz respeito ao trabalho com a espiritualidade e as energias humanas, a fim de poder auxiliar eficientemente o dirigente do trabalho e os seus colegas médiuns ou não.
Firmeza mental e emocional
Como é o responsável pela manutenção do padrão vibratório durante o trabalho, o médium cambono de sustentação deve ter grande firmeza de pensamento e sentimento, a fim de evitar desequilíbrios emocionais e espirituais que poderiam pôr a perder a segurança do trabalho e dos outros trabalhadores.
Equilíbrio vibratório
Como trabalha principalmente com energias – que movimenta com os seus pensamentos e sentimentos o cambono, médium de sustentação deve ter um padrão vibratório médio elevado, a fim de poder se manter equilibrado em qualquer situação e poder ajudar o grupo quando necessário.
Para isso, deve observar sempre a prática dos ensimanentos do templo, ou algo similar, bem como a preparação necessária na noite que antecede o trabalho e no dia propriamente dito, cuidando do descanso, da alimentação, da higiene física e mental, dos banhos ritualísticos, da firmeza da sua guarda, etc.

O cambono, médium de sustentação deve lembrar-se de que, mesmo não tomando parte direta nas assistências, tem alguns compromissos a serem observados:
• Com a casa que trabalha: conhecendo e observando os regulamentos internos a fim de seguí-los. Explicá-los, quando necessário, e fazê-los cumprir, se for o caso; dando o exemplo na disciplina e na ordem dentro da casa; colaborando, sempre que possível, com as iniciativas e campanhas da instituição.
• Com o grupo de trabalhadores em que atua: evitando faltar às reuniões sem motivos justos, ou faltar sem avisar o dirigente ou o seu coordenador; procurando ser sempre pontual nos trabalhos e atividades relativas; procurando colaborar com a ordem e o bom andamento do trabalho.
• Com os Guias Espirituais: lembrando que eles contam também com os médiuns cambonos de sustentação para atuar no ambiente e nas energias necessárias aos trabalhos a serem realizados, e que, se há faltas, são obrigados a “improvisar” para cobrir a ausência. Os Guias Espirituais devem ser atendidos com presteza e respeito.
• Com os assistidos: encarnados e desencarnados, que contam receber ajuda na Casa e não devem ser prejudicados pelo não comparecimento de trabalhadores. Todos deverão ser recebidos e tratados com esmero, dedicação, respeito e educação.
Ausência de preconceito
O cambono, não pode ter qualquer tipo de preconceito, seja com os assistidos encarnados ou desencarnados, seja com os dirigentes, mentores, etc.
Ele não está ali para julgar ou criticar os casos que tem a oportunidade de observar, mas para colaborar para que sejam solucionados da melhor forma, de acordo com a sabedoria e a justiça de Deus.
Discrição
O cambono, nunca deve relatar ou comentar, dentro ou fora da casa, as informações que ouve, os problemas dos quais fica sabendo e os casos que vê nos trabalhos de que participa. A discrição deve ser sempre observada, não só por respeito aos assistidos envolvidos, encarnados e desencarnados, como também por segurança, para que entidades envolvidas nos casos atendidos não venham a se ligar a trabalhadores, provocando desequilíbrios.
Os comentários só devem acontecer esporadicamente, de forma impessoal, como meio de se esclarecer dúvidas e transmitir novas informações a todos os trabalhadores, e somente no âmbito do grupo, ao final dos trabalhos.
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